Eu nasci sob um pé de Juazeiro.
Um lajedo de pedra foi minha cama.
Um buraco n'um tronco de umburana
Perfumado com a flor do marmeleiro
Mamãe pois um estopa no colcheiro
E forro uma manta pelo chão.
Na mais nobre e singela expressão,
Eu nasci em um parto Natural
N'uma noite estrelada de Natal
Com a penumbra da lua do sertão.
INTRODUÇÃO
Este blog, tem por finalidade divulgar fatos e acontecimentos que marcaram a história da poesia, de preferencia a popular, relatando acontecimentos historicos. Para seu sucesso conto com a ajuda daqueles que tenham algum relato para ser divulgado e compartilhado com todos, assim como videos ou fotos.
sábado, 27 de agosto de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Poesia do Poeta Bio de Crisanto
Dúvida
Nasci! De onde vim é que não sei,
Enfim, também não sei para quê, que vim,
Se vim para voltar por que fiquei
Neste intervalo de incerteza assim?
Não foi do pó fecundo que brotei,
Não sei quem tal missão impôs a mim,
O acaso não foi, já estudei...
Desta incumbência desconheço o fim.
Sou a metamorfose das moneras
Desagregadas nas primeiras eras,
Reunidas hoje nesta luta infinda.
Sou a passagem irreal da forma
Submetida aos desígnios da norma,
Do meu princípio não sei nada ainda.
(Bio Crisanto)
Nasci! De onde vim é que não sei,
Enfim, também não sei para quê, que vim,
Se vim para voltar por que fiquei
Neste intervalo de incerteza assim?
Não foi do pó fecundo que brotei,
Não sei quem tal missão impôs a mim,
O acaso não foi, já estudei...
Desta incumbência desconheço o fim.
Sou a metamorfose das moneras
Desagregadas nas primeiras eras,
Reunidas hoje nesta luta infinda.
Sou a passagem irreal da forma
Submetida aos desígnios da norma,
Do meu princípio não sei nada ainda.
(Bio Crisanto)
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